Uma das cláusulas mais importantes do Mercosul é a que estabelece que só países com regimes comprovadamente democráticos podem pertencer ao bloco como membros plenos, e a Venezuela sob Chávez não se enquadra neste perfil (MSM - 21/11).

Anteontem (21/11), o governo chavista obteve a primeira vitória no Brasil para ver aprovado o seu ingresso no MERCOSUL.
Alguns opositores acusam o regime político "antidemocrático" ou "totalitário" de Chávez como empecilho para sua integração no bloco.
Bem, se a democracia for realmente um valor substancial, temos que rever a "democracia" no Brasil, que mais se assemelha à sua forma corrompida, a "demagogia", conforme o pensamento de Aristóteles, haja vista que não há como considerar democrático um país que é dominado por oligarquias que há décadas se revezam no poder (no Rio Grande do Norte, por exemplo, os Alves e os Maias formaram uma das mais fortes oligarquias do Brasil, vide Garibaldi Alves e José Agripino Maia, hoje, no Senado, disputando a cadeira de presidente da Casa).
Além disso, vejamos o exemplo da democracia representativa. O voto secreto no Congresso Nacional é um exemplo típico da falta de respeito com a vontade do eleitor. Se um deputado federal ou senador é representante da vontade dos eleitores, então, o voto secreto revela-se estapafúrdio no sistema democrático representativo.
Entrementes, sem excluir outros exemplos típicos da demagogia brasileira, o princípio da harmonia entre os três poderes, que é um pilar da democracia, originada de Montesquieu, hoje se vê ameaçada com a legislação ativa do Poder Judiciário. É bom lembrar que, quando o governo Lula foi à China, até a reacionária Revista Veja ovacionou a atitude do barbudo, muito embora o governo chinês seja essencialmente totalitário.
Portanto, o fato de o governo Hugo Chávez estar se constituindo como uma alternativa viável ao capitalismo excludente hodierno, é o que realmente amedronta os privilegiados do sistema, que, quando não possui argumentos fundamentos para criticar países vizinhos, partem para a desqualificação sem fronteiras.
É o caso, por exemplo, de ACM Neto, que ontem (22/11) afirmou que "os venezuelanos não sabem votar". Como se vê, parece cômico como a elite parasitária do nosso país facilmente irrompe contra o princípio da soberania e da autodeterminação dos povos...
De qualquer forma, eu não sei se esse tipo de pensamento é oriunda de uma interpretação linear da realidade política de um país (e aí é um problema sério, pois mostra que o ACM Neto utiliza-se apenas de um neurônio para analisar tal realidade. Talvez o mesmo neurônio que ele utiliza para ler a Revista Caras).
Ou então, esse tipo de pensamento é ainda um resquício daquele tempo em que os donos de engenhos e coronéis do sertão tratavam seus subordinados como burros de carga.
Se for assim, ACM Neto só deve pensar que o povo do Brasil ainda se assemelha aos escravos e explorados do século XVI. Seja como for, o ACM Neto, com esse pensamento, revela que o "bom voto" ou o "voto certo" é aquele que beneficia o sistema oligárquico-burguês e, como consequência, a sua própria família e as demais que mamam nas tetas do cofres públicos há décadas....
E viva a demagogia, quer dizer, a democracia brasileira!
Alguns opositores acusam o regime político "antidemocrático" ou "totalitário" de Chávez como empecilho para sua integração no bloco.
Bem, se a democracia for realmente um valor substancial, temos que rever a "democracia" no Brasil, que mais se assemelha à sua forma corrompida, a "demagogia", conforme o pensamento de Aristóteles, haja vista que não há como considerar democrático um país que é dominado por oligarquias que há décadas se revezam no poder (no Rio Grande do Norte, por exemplo, os Alves e os Maias formaram uma das mais fortes oligarquias do Brasil, vide Garibaldi Alves e José Agripino Maia, hoje, no Senado, disputando a cadeira de presidente da Casa).
Além disso, vejamos o exemplo da democracia representativa. O voto secreto no Congresso Nacional é um exemplo típico da falta de respeito com a vontade do eleitor. Se um deputado federal ou senador é representante da vontade dos eleitores, então, o voto secreto revela-se estapafúrdio no sistema democrático representativo.
Entrementes, sem excluir outros exemplos típicos da demagogia brasileira, o princípio da harmonia entre os três poderes, que é um pilar da democracia, originada de Montesquieu, hoje se vê ameaçada com a legislação ativa do Poder Judiciário. É bom lembrar que, quando o governo Lula foi à China, até a reacionária Revista Veja ovacionou a atitude do barbudo, muito embora o governo chinês seja essencialmente totalitário.
Portanto, o fato de o governo Hugo Chávez estar se constituindo como uma alternativa viável ao capitalismo excludente hodierno, é o que realmente amedronta os privilegiados do sistema, que, quando não possui argumentos fundamentos para criticar países vizinhos, partem para a desqualificação sem fronteiras.
É o caso, por exemplo, de ACM Neto, que ontem (22/11) afirmou que "os venezuelanos não sabem votar". Como se vê, parece cômico como a elite parasitária do nosso país facilmente irrompe contra o princípio da soberania e da autodeterminação dos povos...
De qualquer forma, eu não sei se esse tipo de pensamento é oriunda de uma interpretação linear da realidade política de um país (e aí é um problema sério, pois mostra que o ACM Neto utiliza-se apenas de um neurônio para analisar tal realidade. Talvez o mesmo neurônio que ele utiliza para ler a Revista Caras).
Ou então, esse tipo de pensamento é ainda um resquício daquele tempo em que os donos de engenhos e coronéis do sertão tratavam seus subordinados como burros de carga.
Se for assim, ACM Neto só deve pensar que o povo do Brasil ainda se assemelha aos escravos e explorados do século XVI. Seja como for, o ACM Neto, com esse pensamento, revela que o "bom voto" ou o "voto certo" é aquele que beneficia o sistema oligárquico-burguês e, como consequência, a sua própria família e as demais que mamam nas tetas do cofres públicos há décadas....
E viva a demagogia, quer dizer, a democracia brasileira!
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